Mundos conectados

Emmanuel, na obra Pensamento e Vida, propõe que o Universo pode ser compreendido como uma cadeia de vidas, ligadas à Grande Vida. Nós, seres humanos, que estamos na infância da nossa formação espiritual, somos bebês muito frágeis. 


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Um recém-nascido que for abandonado, e muitos ainda são, salvo raras exceções, não resiste mais do que algumas horas. O nosso processo de evolução só é possível porque outros seres, mais adiantados, estão ao nosso lado.

 
André Luis, no livro Evolução em Dois Mundos, diz que estamos permanentemente ligados uns aos outros, atados, conectados. Nossos pais, nosso núcleo familiar, grupos de trabalho, de estudos, de convivência, são fundamentais para a nossa sobrevivência e aprendizado. 


O problema é quando nos desconectamos, principalmente de nós mesmos. É possível encontrar alguém diante do lugar mais bonito, do ambiente mais deslumbrante, mergulhado na mais profunda tristeza, solidão ou depressão.

 
Vivemos entre os efeitos de uma vida externa e uma vida interna. Um dos grandes desafios da existência é conectar o interior com o exterior, o micro com o macro. Haroldo Dutra lembra que sofremos influências internas e externas, materiais, emocionais, espirituais e cósmicas. Do sol, por exemplo, não recebemos apenas a luz ou Vitamina D, mas também energias, irradiações, vibrações.

 
Em nenhum momento da vida, neste plano, tudo estará 100% bom, 100% certo. A vida vai trazendo circunstâncias que desafiam nossa inteligência, nosso equilíbrio emocional e a nossa integridade psíquica. São as necessárias lições, que vêm na forma de oportunidade, missão, mas também de percalços, resgate e até de provações.

 
A humanidade da transição planetária, que vem alcançando avanços extraordinários no campo da ciência e da tecnologia, é a humanidade da destruição das conexões internas e externas, causando danos incalculáveis para o Universo, este enorme campo de energias, e para o universo que há na intimidade de cada ser. 


O caminho, a verdade e a vida foram ensinados, mas a lição ainda não foi aprendida. Nossas escolhas sempre refletirão no espelho da nossa existência. Agora e depois.


Mochila de peso
André Domingues, diretor-geral da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), comemorou mais um apoio de peso para a campanha Mochila Cheia, que está coordenando por designação da secretária Raquel Teixeira.


Destinada a suprir carências acentuadas na enchente de alunos da rede pública, escolas estaduais e municipais, a adesão foi confirmada em audiência com o presidente da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), Marcelo Arruda. 


A campanha tem como objetivo atingir a doação de kits escolares para todas as crianças de regiões atingidas. A meta inicial, de 100 mil, foi ampliada para 200 mil kits.


Com apoio de professores de Santa Maria, sob a liderança do professor Enio Giotto, foi desenvolvido um aplicativo que conectará as doações com as escolas que precisam de ferramentas essenciais para o melhor desempenho dos alunos. Solidariedade também é uma boa forma de educar.


Entre amigos
O projeto Entre Amigos, que reúne músicos santa-marienses coordenados pelo professor e pianista Daniel Morales, terá uma segunda edição. Será dia 27 de junho, às 20h, no Theatro Treze de Maio. O ingresso terá valor de R$ 15 e será revertido, na sua totalidade, na compra de alimentos, materiais de limpeza e de higiene.


Tudo será distribuído nas escolas da Vila Maringá, Diácono João Luiz Pozzobon e Ady Scnheider. Música, solidariedade e caridade se unem num grande abraço cultural e social. Pela qualidade do espetáculo e pela causa já merece aplausos.


Modo espera 

Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do Município enviou nota dizendo que “diferentemente do que foi informado pelo colunista, não há ninguém isolado na Vila Bela União, no Bairro Caturrita. Além disso, o local citado não é ponte e, sim, uma galeria, onde houve o rompimento do sistema, danificando a rede de drenagem pluvial que fica ao lado da galeria. 


A situação é de conhecimento da pasta. Tanto que uma equipe já fez a vistoria no local e o problema está no cronograma de serviços a ser executado nos próximos dias”. Galerias e pontes podem ser confundidas quando têm a mesma finalidade: ligar pessoas. O isolamento vem ocorrendo pela suspensão da linha de ônibus, que não tem como passar pela galeria. Moradores esperam pelo cumprimento do cronograma de serviços, ainda sem data definida. 


A coluna agradece as informações prestadas pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos e, como a comunidade, aguarda a realização dos consertos necessários.


Mais apoio para o Rio Grande
Programa do Governo Federal de Apoio Financeiro aos trabalhadores do Rio Grande do Sul definiu regras, datas e valores. O programa pagará duas parcelas de R$ 1.412 durante julho e agosto para empregados, inclusive estagiários e aprendizes, ativos e com remuneração enviada ao eSocial em pelo menos uma folha de pagamento entre março e maio de 2024. 


Podem se inscrever as empresas dos municípios em situação de calamidade por conta das enchentes que atingiram o Estado, além de pescadoras e pescadores profissionais. A adesão, para esses casos, deverá ser feita até o próximo dia 26. Empregadas e empregados domésticos também têm direito, mas a adesão deve ser feita de 29 de junho a 26 de julho. O processo deve ser feito via Portal Emprega Brasil, na área “Empregador”.

 


“É muito melhor perceber um defeito em si mesmo do que dezenas no outro, pois o seu defeito você pode mudar.” (Dalai Lama)


A vida continua, nesta e em outras dimensões!


 

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Vicente Paulo Bisogno

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